A implantação de Gestão de Riscos, se por um lado traz inúmeros benefícios para a Organização, reforçando vantagens competitivas características dos líderes de mercado (metas de retorno, racionalização de custos, incremento no valor ao acionista, imagem), por outro representa um desafio não trivial.
A exposição a qualquer categoria de risco e a falha ou ausência de controles internos podem potencialmente significar um custo adicional para a Organização, tanto quanto perdas financeiras das áreas de negócios. Este fato determina que qualquer sistema de controles internos deva ser eficiente e garanta a confiabilidade dos processos internos de forma contínua.
Qualquer modelo de Gestão de Riscos deve ser usado como um instrumento que assegure que os principais riscos tenham sido devidamente identificados e controlados. Adicionalmente, podem determinar a base para uma ampla revisão da capacidade da Organização em manter o controle sobre as diferentes atividades executadas.
Os riscos que uma Organização assume nos seus negócios são reais e se não forem totalmente entendidos podem ter um impacto negativo relevante nos resultados. As abordagens de Gestão de Riscos devem se concentrar nas formas pelas quais esses riscos podem ser controlados nos diferentes aspectos do processo de administração.
Outra preocupação é uma possível falha de comunicação entre a Gerência de Riscos para com as demais áreas da Instituição. Neste sentido, deve ser buscada a identificação dos riscos existentes nas diversas atividades. Deste modo, objetiva-se fornecer um mecanismo através do qual as unidades de suporte (staff) possam alcançar um amplo entendimento das transações, bem como, identificar e mensurar os diversos riscos que devam ser administrados, estabelecendo procedimentos de formalização e contábeis apropriados e um processo de acompanhamento das transações em linha com os objetivos do negócio e dentro de um ambiente de processamento com segurança, eficiência e disciplina.
As consequências da inexistência ou ineficiência de Gestão de Riscos incluem, além das já mencionadas, fragilidade quanto à ocorrência de fraudes, erros decisórios, sanções operacionais e penalidades, danos à imagem e retração de oportunidades de crescimento.
